sexta-feira, 21 de setembro de 2012

NADA DE NADA

Nada saia da minha mente.
Sem inspiração alguma eu falava nada com nada.
Claro, eu não ligava para nada.
O nada era tão obscuro que nada fazia sentido.
Ficava pensando em nada, em uma casa nada legal,
com uma vida nada boa, e esperanças nada correspondidas.
Bem, agora sei que nada faz sentido nessa vida,
apenas se deixe levar a nada nenhum.




Aneke Allen, o louco poeta.

6 comentários:

  1. Genial a ebulição que causa na mente esse poema, o nada que pode ser tudo e ao mesmo tempo é nada. Louco poeta!

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  2. Me fez pensar em muita coisa brow... Parabéns!

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  3. HEHE, gostei. É como disse o filósofo "é o nada que desvela o sentido do das coisas"... por isso ficamos à "ver nada"!!! vlw Aneke!!!

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  4. Show de bola, um poema bastante contemporâneo, cheio de desenvoltura...

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  5. Também gostei muito: "uma imensidão que se perde no nada no imenso vazio que transborda no ser". O nada é tudo!

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