sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Noite fria,
Na calada esconde o omisso.
No silêncio tácito,
Soa o estrondo remisso.

Ecoam gritos mudos
De vozes algozes funebres.
Da vala do submundo
O negligente traz a febre.

A pele queima,
Mas o estomago é que dói.
Sangra com fome,
Sede por um nome.

Os sonhos roubados,
De belos, massacrados.
Resta a sentença,
Viver sem crença,
Nessa terra de gigantes alados.




3 comentários: