sábado, 14 de julho de 2012

FALÁCIA

É inevitável,
O homo sapiens se encolhe
Quando o mal
Toma o seu ser de medo.
Encurta-se
O caminho de toda espécie.
A união inexiste!


A doença maléfica,
Que tanta opressão proporcionou,
É o refugio.
Dispensa migalhas numa viela.
Desvia o foco
Da verdade perseguida
Tanto almejada!


O homem,
Regressa,
Algema-se
Aos grilhões da caverna.

Alexander Moura, o poeta!

3 comentários:

  1. inexiste mesmo, de sobremaneira essa reversão de estado onipotente recolhido no medo de seus dias, encolhido em toda covardia...

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  2. Chega a ser indescritível como o homem tornou-se dependente do medo, refém do mal, esquecendo da verdade, do real significado de segurança e paz .. Refugia-se, esconde-se, cada dia mais individualista e inerte.. Estamos cada vez mais pobre de espírito! Triste!
    Alex, outra vez expondo em seus poemas a nossa realidade! Seu moço, encantada sempre por você! Saudade!

    Sucesso e luz, seu moço!

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  3. É incrível como a beleza da poesia tem a capacidade de absorver a realidade e transformá-la em puro deleite por mãos mágicas como a do poeta... Verdade, o homem, enquanto ser existente, vive absorto nesse mar de incertezaz, nessa arena de dúvidas e medo que é a vida...
    Alex, genial seu trabalho...

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