Tamanha relutância,
Febril pensamento
Cultuado antes do ventre.
Acorrenta-se a discrepância,
Imorais doutrinas de contentamento,
Farsas, que tornam o ser doente.
O pecado cingi o homem.
Batalhas de desejos carnais e espirituais.
A vaidade excita,
O corpo cede,
A alma goza,
O espirito grita.
Febril pensamento
Cultuado antes do ventre.
Acorrenta-se a discrepância,
Imorais doutrinas de contentamento,
Farsas, que tornam o ser doente.
O pecado cingi o homem.
Batalhas de desejos carnais e espirituais.
A vaidade excita,
O corpo cede,
A alma goza,
O espirito grita.
Alexander Moura. |
Isso é maravilhoso, como você deixa implícito o seu desejo forte que o ser pense e saia da inércia, do ócio e desse tal falso contentamento, a ultima estrofe é a nossa banal realidade: onde somo induzidos através de entretenimento a continuar sem pensar e depois que a alma goza o espírito(mente)cai no remorso ao prenuncio de raciocinar sobre tudo o que Brasil.
ResponderExcluirCerteza mano!!! O poeta mais viajado que eu conheço!!!
ResponderExcluirUm poema cheio de arte que define a grande limitação do homem, uma denúncia da resignação forçada marcada pela nossa falsa democracia, uma espécie de dependência do flagelo pela falsa moral...um mal que inclusive afeta a vida sexual e espiritual, uma vez que "a alma grita", inclusive não cairia ruim esse título pois ele resume toda a ótica do poema!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ um belo poema! Parabéns.
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